Talvez você esteja buscando esta resposta na internet por ter interesse em ingressar nesse mercado, ou porque algum trabalho de escola ou faculdade te pediu para pesquisar isso. Não podemos ignorar ainda a mera curiosidade às 3 da manhã de uma quarta-feira. Seja qual for seu motivo, definir o que é impressão 3D envolve alguma história e depende do que você quer fazer com ela.
Historicamente a impressão 3D nasceu com o nome de Prototipagem Rápida, ou Rapid Prototyping, em 1984 com o primeiro sistema criado por um senhor chamado Chuck Hull, a sua máquina, chamada de StereoLithographic Aparatus, ou aparelho de impressão tridimensional.
Conforme o tempo passou, novos sistemas de imprimir foram surgindo, dando origem a novos processos e a novas siglas. Se a primeira máquina passou a ser identificada por SLA, e usava um líquido que endurecia em contato com uma luz laser, a máquina que usava pós de plásticos passou a ser chamada de SLS – Sinterização por Laser Seletivo, e se usava metais era DTM – Direct Metal Technologia, e se usava um fio de plástico enrolado em carretéis como pensou outro senhor chamado Scott Crumb, era chamada de FDM ou Modelagem por Deposição de Fundidos.
Em 2009 tivemos a queda das patentes das primeiras máquinas, e novas empresas surgiram fazendo versões genéricas das máquinas industriais, o termo mudou e deixamos de falar de Prototipagem Rápida e passamos a falar em impressão 3D. Centenas de novos materiais e novos processos surgiram, derivados dos processos industriais. Ainda um ano antes um órgão sensor norte americano, parecido com nossa ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – também cunhou seu próprio termo: Manufatura Aditiva, e foi além, decretou a forma acadêmica de tratar a impressão 3D: “Toda forma de movimentação coordenada em três eixos que cura, deposita ou sinteriza materiais com viscosidade, espessura e aderência”.
Seja qual for sua motivação para aprender sobre impressão 3D, ela é na prática uma forma de teletransporte, tirando do mundo digital desenhos criados em 3D e trazendo-os ao mundo real. As formas mais populares de fazer isso são com impressoras que usam um fio de plástico, as tais das FDMs, ou com resinas líquidas que endurecem, usando luz projetada por uma matriz de LED ou pela adaptação de uma tela de celular ou tablet, as famosas impressoras 3D de resinas. Elas podem ser usadas para ganhar dinheiro em empreendimentos pessoais, ou para testar conceitos, os tais dos protótipos, na indústria, ou até mesmo na educação.
Na prática, a impressão 3D tem se tornado algo tão essencial em todas as esferas, como se tornaram os celulares e computadores, da educação ao trabalho, sem se esquecer do lazer, e te convidamos a acompanhar esse imenso mercado, aqui, no nosso Blog da 3D Prime, toda semana!